Posso
estar errado por não
estar amparado em científica pesquisa e, sim, apenas na minha pessoal
impressão: creio que a maioria do eleitorado vê no poder legislativo
local tão
somente uma correia de transmissão do executivo e não um poder que deve
funcionar com plena (clara) autonomia. Da mesma forma, e de modo ainda
mais
contundente, esse mesmo eleitorado considera que o cargo de vereador não
é um
CARGO PÚBLICO, mas uma oportunidade de emprego (ótimo, por sinal) que se
pode
dar a um rapaz ou a uma moça do tipo “Ele (ela) merece subir na vida”.
Já
escutei coisas desse tipo várias vezes no decorrer dos anos, e hoje já
não
tenho como colocar o foco dos impasses do nosso poder legislativo
somente sobre
os ombros dos que ali tomam assento. Devo distribuir essa
responsabilidade
também por sobre os ombros desse eleitorado que, incapaz de aprender com
a história, acha
que o legislativo é isso e que o executivo é mágico e porta poderes de
uma
monarquia absolutista, ou seja, ao prefeito tudo, todas as
responsabilidades e
glórias, mesmo quando se trata de coisas referentes ao parlamento. Entra
ano e
sai ano, não mudamos nada disso, porém, ao
mínimo sinal de problema, já caímos na primeira generalização sobre os poderes e
culpamos o que estiver à vista. A maioria de nós ainda se mostra como mero
aprendiz de cidadão e não sabe o que fazer para melhor compor exatamente o
poder que, em essência, somos nós mesmos através de uma representação, pois um
vereador, muito mais que o prefeito, é a voz do povo. Se hoje ou amanhã haverá
pessoas reclamando de que o nosso parlamento municipal não é dessa ou daquela
maneira, lembre-se tal criatura de analisar como se portou e como se porta diante do mesmo.
Chega de vitimismo!
fonte - O ARAIBU
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