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Evo Morales - Presidente da Bolívia |
Todos esses
países ao nosso redor falam espanhol. Se o Brasil, de fato, quisesse
uma integração plena com vistas a tentar de modo mais soberano a
liderança de tal bloco, deveria investir maciçamente no ensino da língua
espanhola aos brasileiros. É na língua que se expressa uma cultura, um
modo de ser, a educação, os desejos, as aspirações econômicas e até os
defeitos. Deve haver, pois, uma razão para as nossas esquerdas serem
desatentas a ponto de, nesses 10 anos do PT na Presidência da República,
não terem feito coro nesse raciocínio tão simples. Se nós brasileiros
tivéssemos o espanhol como segunda língua, e de modo muito fluente,
muitas barreiras cairiam, o que nos aproximaria inclusive afetivamente
(termo amplo). Creio que o primeiro passo para a integração cultural
Brasil-países da América Hispânica seria a conexão pela língua. Deles,
claro, pois querer que eles aprendessem o português seria até
arrogância nossa.
Penso nisso ao ler sobre o presidente da Bolívia, Evo Morales, um índio que tem peito de nacionalizar empresas que foram “roubadas” de seu povo. Aqui no Brasil essa pauta é politicamente incorreta até para as esquerdas, e tais notícias nem tem o peso que deveriam ter, a não ser quando os veículos da grande mídia querem utilizar certas informações contra o PT e aliados. É o caso da visita da sem-sal Yoani Sanchéz, blogueira cubana que foi saudada por figuras como Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro. Só faltou o companheiro Malafaia.
Fôssemos nós brasileiros mais antenados com os acontecimentos da América Latina ― isso através de conexões legítimas como o poder da língua ―, saberíamos o que realmente pensar e não sobraríamos de “reféns” das muitas armadilhas das elites. No entanto, padecemos de um desconhecimento quase completo de quem são esses povos desses países ao nosso redor. Não teria chegado a hora de haver uma aproximação real e ampla? Ou o Brasil tem medo de alguma coisa que desconhecemos? Hein, presidente Evo?
FONTE - O ARAIBU
Penso nisso ao ler sobre o presidente da Bolívia, Evo Morales, um índio que tem peito de nacionalizar empresas que foram “roubadas” de seu povo. Aqui no Brasil essa pauta é politicamente incorreta até para as esquerdas, e tais notícias nem tem o peso que deveriam ter, a não ser quando os veículos da grande mídia querem utilizar certas informações contra o PT e aliados. É o caso da visita da sem-sal Yoani Sanchéz, blogueira cubana que foi saudada por figuras como Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro. Só faltou o companheiro Malafaia.
Fôssemos nós brasileiros mais antenados com os acontecimentos da América Latina ― isso através de conexões legítimas como o poder da língua ―, saberíamos o que realmente pensar e não sobraríamos de “reféns” das muitas armadilhas das elites. No entanto, padecemos de um desconhecimento quase completo de quem são esses povos desses países ao nosso redor. Não teria chegado a hora de haver uma aproximação real e ampla? Ou o Brasil tem medo de alguma coisa que desconhecemos? Hein, presidente Evo?
FONTE - O ARAIBU
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