A presidente da
Subsede do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso),
professora Luiza Fátima Duarte apresentou aos vereadores da Câmara Municipal de
Diamantino toda a legislação pertinente à criação do piso nacional e
sua extensão ao Município.
A reunião,
realizada no Plenário Vereador Juvenal Benedicto Soares foi proveitosa e serviu
para esclarecer alguns pontos obscuros da legislação e outros, na legislação
municipal que precisam passar por alteração e adequação, na ótica do Sintep.
Atualmente, a
principal reivindicação do Sintep é o enquadramento do Município ao piso
nacional. Em Diamantino, os profissionais da educação recebem R$ 1.348,47; valor
este inferior à remuneração da classe, no Estado. Segundo presidente da Câmara,
vereador Carlinhos Gaino, a Casa
vai se comprometer com a categoria, no sentido que o Executivo atenda à lei,
pois a qualidade do ensino depende também da remuneração dos professores e dos
demais profissionais da educação, no Município.
A presidente do
Sintep lembrou dos avanços, como a jornada de 30 horas semanais e a hora
atividade, mas salientou que este beneficio não contempla os contratados. Outra
discussão que ficou aberta foi à jornada dos motoristas, de 40 horas,
considerado acima do recomendado, segundo o Sintep e as tabelas que enquadram o
técnico de desenvolvimento infantil e monitor educacional, que não permitem o
crescimento do profissional na carreira,
questionou a professora Luiza.
Os vereadores
presentes opinaram, questionaram e apresentaram propostas de melhoria do ensino
em Diamantino. Também ficaram sabendo sobre as novidades para o setor, como
investimentos públicos e os meios de acessos às verbas.
Foi esclarecido que
em algumas escolas existem lista de esperas de crianças, aguardando vagas
na educação infantil. O professor Odemar Mendes, diretor da Escola Elza Martins
reclamou do valor do repasse [R$ 1.400,00], feito pela Prefeitura, através da
Secretaria Municipal de Educação. A quantia não é suficiente para cobrir as
despesas, pois o repasse só acontece no mês de março, atingindo 10 parcelas ao
ano. Um mês uma parte da dívida da Escola é quitada e a outra, fica para o mês
seguinte, porque o dinheiro é insuficiente para atender as despesas, disse o
professor.
Outra reclamação
foi à falta de inclusão de todas as informações da educação no sistema do
Município, a precariedade da internet e a disponibilidade da folha de pagamento
em cada unidade escolar, como atendimento ao principio da transparência.
O presidente da
Câmara se incumbiu de transferir para o prefeito municipal as reivindicações da
classe, para o aprimoramento do ensino em Diamantino e a finalização do Plano
Municipal de Educação, cujo conteúdo vai englobar todas as políticas locais
voltadas para a educação, em Diamantino.
A reunião foi
solicitada pelo vereador Edilson Mota Sampaio. Participaram do evento, os
dirigentes do Sintep, o presidente, vereador Carlinhos Gaino; o vice-presidente,
vereador Edson da Silva (Giripoca); o secretário Natalino da Silva Barros, a
vereadora Gislene Aparecida de Souza (Gisa) e os vereadores Edílson Mota
Sampaio; Jozenil Costa Lube (Bodão); Manoel Loureiro Neto e Márcio Mendes.
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