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Eis aí o povo em luta por uma justa causa |
Os municípios onde moramos, esses outrora paraísos de paz do interior do Brasil, já não são lugares tranquilos há anos. Com índices de roubo e de homicídios dignos de um massacre, demonstram a que ponto o país inteiro chegou no que tange à desordem, pois isso que sofremos é, sim, desordem, quebra da lei, das regras de convivo social, sintomas de que há falhas na sociedade, mas, sobretudo, no Estado. E ainda há os que, mesmo sabendo disso, dessa desordem, hão de pedir ordem aos que se manifestam em atos públicos contra “roubos dentro da lei” promovidos por empresários com o aval de governos, como é o caso do aumento da tarifa de transporte público na capital paulista.
Desculpem-me as mariposas chocadas com a manifestação popular, mas pior que o vandalismo de alguns, que são apenas parte da multidão, são os governos ditos democráticos ― há os que ainda se dizem de esquerda, socialistas e afins ― que, demonstrando a mais ampla falta de vontade de negociar com o POVO PAGADOR DE IMPOSTOS, mandam sobre a massa a polícia e todo o aparato de “guerra” de que a mesma dispõe. Vi na web imagens de policiais agindo como se reprimissem bandidos da pior espécie quando de fato estavam diante de indivíduos desarmados.
E para quem deseja aproveitar a situação para
proteger o PT do prefeito Fernando Haddad e cuspir sobre o PSDB de Geraldo
Alckmin, já vou avisando que, nessa “pedagogia” de descer a lenha, esses dois
partidos tem se assemelhado (vide o que a presidente Dilma faz com os indígenas).
Observando o que ocorre na capital paulista,
penso no palavreado de “mobilidade urbana” que esses governantes usam, mas que
numa hora dessas é totalmente esquecido. Nesse ínterim, medito sobre um lindo texto da filósofa Márcia Tiburi, onde ela diz:
Por fim, recomendo mais um texto, um que li no portal Congresso em Foco: O uso do terror para construir vilões sociais – manifestações de estudantes em São Paulo. Vale conferir!
"A Mídia e a Polícia no estado em que se acham são a morte da democracia. E, no entanto, jornalistas e policiais, por burrice ou interesse, maldade ou desfaçatez, estão do lado errado. São vítimas que servem aos próprios algozes. Mas não pensemos que não possam ser diferentes. Aquele que respeita o outro sempre sonha que ele possa aprender, mudar, se tornar mais inteligente. Também os policiais e os jornalistas – neste momento, alguns se mostram verdadeiros canalhas – também poderão acordar do pesadelo ao qual servem." (CARTA EM APOIO AO MOVIMENTO PASSE LIVRE - Márcia Tiburi).
Por fim, recomendo mais um texto, um que li no portal Congresso em Foco: O uso do terror para construir vilões sociais – manifestações de estudantes em São Paulo. Vale conferir!
Penso se as torcidas de futebol, em vez de apenas fazerem o que comumente fazem, dessem de apoiar essas manifestações (refiro-me ao poder de sua logística e de sua paixão). Seria uma força e tanto, não?
FONTE - O ARAIBU
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