Para além do momento eleitoral, desenrola-se a política como luta de quem precisa transformar a sociedade, para melhor, obviamente. Refiro-me às tantas lutas empreendidas por categorias profissionais as mais diversas, movimento sindical, estudantil, social e popular. Isso significa que eleição é apenas um ponto mínimo num plano mais vasto. E muitas vezes o eleitor é traído pelos que elege, o que gera decepção não apenas com o nome votado, mas com a ― concordemos, amigos ― falida democracia representativa.
Isto aqui não se trata de mera
campanha, mas de um convite simples que diz VAMOS REFLETIR!
O chamado “voto útil” é uma
desgraça, pois leva as pessoas à escolha de um nome que, pela sua maior
expressão eleitoral (quantidade), tem mais facilidade de ganhar. É um voto
tático, digamos assim. Já o voto consciente, mesmo nós todos sabendo que as eleições
não são mais que o dito no início desse texto, significa um investimento na
luta de muitos, pois significa um voto para além do momento eleitoral, que é,
em geral, um momento "embriagante".
Para concluir, digo que, apesar
das mudanças que o mundo sofreu, vale refletirmos sobre referenciais que hoje
estão bagunçados e que precisam ser reorganizados. E aqui vai um texto bem
interessante sobre o assunto: A esquerda e as eleições: recolocando a estratégia em
seu lugar.
Boa leitura!
fonte - O araibu
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